O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou em seu canal no Youtube vídeos com dicas e orientações para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) voltados para candidatos surdos ou pessoas com deficiência auditiva. Este é o primeiro ano que o Enem terá videoprovas traduzidas para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Dois vídeos já estão disponíveis no canal do Inep no YouTube. Um contém orientações gerais sobre o exame, com dicas sobre o que levar, documentos permitidos, objetos proibidos, horários das provas. O outro explica, detalhadamente, como será a videoprova. No dia do exame, após a aplicação, aqueles que usarem o novo recurso também terão a oportunidade de avaliá-lo por meio de um questionário em vídeo.

O instituto lançou ainda uma campanha em Libras nas suas redes sociais: Facebook, Instagram, Twitter e YouTube, com vídeos que trazem informações variadas sobre o Enem, da mesma forma como é produzido para os participantes ouvintes. Depois da aplicação do exame, aqueles que usarem o novo recurso também terão a oportunidade de avaliar a videoprova por meio de um videoquestionário.

 

Videoprova

Na videoprova traduzida em Libras, as questões e as opções de respostas são apresentadas em Língua Brasileira de Sinais por meio de um vídeo. Cada participante receberá um notebook para fazer o exame, e a prova será aplicada em ambientes preparados para garantir sigilo, autonomia e segurança.

O Enem 2017 recebeu inscrições de 1.310 pessoas surdas e 3.683 com deficiência auditiva. Desse total, 1.635 solicitaram a videoprova. Outros 1.357 optaram por um recurso já usado em outras edições, o tradutor intérprete de libras. Outro recurso disponível para esse grupo de participantes é a leitura labial, solicitado por 895 pessoas.

Política – A adoção de uma videoprova traduzida em Libras e o investimento em comunicação direcionada aos surdos e deficientes auditivos faz parte da ampliação da política de acessibilidade do Inep. “O Enem 2017 aprimorou todos os atendimentos específicos e especializados, cumprindo, assim, sua função social. Não é apenas inclusão, mas também um reconhecimento do direito dessas pessoas no que diz respeito ao atendimento de suas necessidades. Esse investimento nos dá orgulho e também a sensação de dever cumprido”, destaca a presidente do Inep, Maria Inês Fini.

 

Fontes: Portal MEC / Agência Brasil Educação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.