Pereira participou ontem do seminário Os Desafios do Ensino Médio, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), e destacou que essa nova etapa de análises será feita com base na reforma do ensino médio, sancionada em fevereiro pelo presidente Michel Temer. Proposta como medida provisória pelo governo em 2016, a reforma já tinha força de lei desde setembro, mas ainda depende da definição da base curricular para ser implementada.
“A Base Nacional Curricular do Ensino Médio, podemos dizer, estava em um estacionamento, esperando a definição da reforma do ensino médio, porque muito disso impactaria em como seria o processo de análise das contribuições”, disse Pereira, explicando que as bases curriculares da educação infantil e do ensino fundamental serão enviadas ao CNE no dia 6 de abril.
Segundo Pereira, o texto inicial recebeu cerca de 12 milhões de contribuições e retornou para o governo, para, então, ser enviado aos 27 comitês estaduais. A discussão agora volta ao MEC, e o resultado dela vai exigir mudanças na formação inicial e continuada de professores e nas avaliações do ministério e dos estados sobre os resultados da educação. Pereira também prevê que o material didático passe por um processo de revisão.